sábado, 26 de janeiro de 2008

Des[encontro]


Havia nuvens. Elas eram os carteiros dos amores impossíveis e mandavam em sopro, aquilo que as árvores guardaram em segredo. O que aquela árvore viu, foi o que eles não se permitiram. Mas sobrou uma inscrição no caule, uma esperança dentro dos dois e o medo de que o tempo destruísse tudo.

6 comentários:

On disse...

"a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida..." Vinicius de Moraes

La Maya disse...

E quantos desencontros existem.....


Que lindo isso, moça! A foto também achei maravilhosa. Dizer mais o quê? Faltam palavras, sobram lembranças e o que a gente carrega sempre dentro, e que ninguém pode roubar...

Outro beijo!

Bárbara Lemos disse...

O tempo é um filho da puta. Odeio o tempo. Ele destrói tudo e, mesmo assim, todo mundo quer a porra do tempo. Cansei disso. Quero o meu amor de volta. Merda.

Ah, desculpa, flor. Me descontrolei. Texto lindo, como sempre. Cheio de sutilezas que só você sabe dar.

Quanto ao morango, é só vir pegar. ;)

Beijo meu.

Ps: Gostaste do novo layout?

Gustavo Rios disse...

acho que é no caule que corre a seiva. acho. mesmo que esteja errado (já que não sou botânico nem coisa parecida) prefiro acreditar que sim.

disse...

Que lindo... a foto é lindíssima tbm.

O tempo às vezes é aliado (qdo se quer esquecer), mas mtas vezes é o maior filho da puta, como disse a B. :(

Bjs, linda.

PS.: É, ela acreditou nele.

La Maya disse...

Sim... a verdade também dói... e faz gente se sente se sentir sozinha mesmo se houvessem mil pessoas do lado...


Ah, que morango mais disputado esse! Hahaha!

Beijo