quinta-feira, 11 de setembro de 2008

De como ele mudou meu olh[ar]


E quando eu achei que já tinha escrito todos os contos-romances-diálogos e encontros possíveis. Ele vem e me oferece a frase mais decisiva [Você poderia viajar aqui comigo. O que você acha?] e que vira chave para uma história totalmente inusitada.

E quando eu achei que já tinha sido feliz pra caralho. Que já tinha amado pra caralho. Ele vem e me mostra que ser feliz é sentir cãimbra na bochecha de tanto que você sorri. É não conseguir encontrar palavras pra dizer o quanto está bom. Ele vem e me mostra que eu posso amar novamente e que posso amá-lo um dia, até não caber dentro de mim.

E quando eu morria de medo de casamento, filhos e morar longe da minha mãe. Ele vem e me mostra que eu tenho coragem e vontade de fazer isso, que o Sul é lindo e nem tão longe assim [é, ele é bem persuasivo]

E quando, morrendo de medo, eu digo que não devo fazer isso. Ele vem e sopra no meu ouvido: confia em mim.

E por isso que quando ele vem e diz:- Escolhe um lugar pra gente passar o reveillon.
[Você se lembra que mesmo que você seja doida pra conhecer o Museu de História Natural de NY, que você queira conhecer a vinícula da Concha Y Toro, que você queira ver a noite em Punta, que você queira pisar nos Andes. Tudo isso fica pueril perto da minha vontade de somente estar com ele].
E escolho passar meu reveillon nele.

Um comentário:

Gaúcho disse...

O título "de como ele mudou meu olhar", é modesto perto do que deveria ser dito por mim "de como ela mudou a minha vida". Modificar conceitos, entregar-se inteiramente, aprender cumplicidade, fazer projetos, muitos projetos e por fim dizer que realmente o que mais interessa é estarmos juntos um do outro é a tônica de nossas conversas.

Realizar-se é também fazer o outro(a) feliz.

Portanto estou realizado.

Bem baixinho só para você ouvir. EU TE AMO e AMO MUITO.