quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Feliz aniversário, meu amô.


Há 39 anos nasceu o homem que não sei como conseguiu, mas tirou o meu medo de dizer: amo você. Há dois meses entrou na minha vida. Parece mesmo 2 anos. Sempre me pego pensando em como tudo aconteceu tão rápido. Que palavras como “eu te amo”, “você é a mulher da minha vida”, “você é mais do que eu imaginei”, parecem prematuras e saem libidinosamente pela boca sem que a gente controle. Elas precisam se anunciar muito além do medo de estar sendo precipitado. Muito além do julgamento das pessoas.
É muito difícil encontrar palavra para descrever essa pessoa que deve ter sido o amor das minhas vidas. Vidas, assim, no plural. Pois meu coração guarda a certeza de que esse amor vem sendo construído há séculos. É a única explicação pela ausência de medo e excesso de segurança.
Tanta intimidade não se dá em dois meses. Isso é ridículo, DOIS MESES. Tanta comunhão de mundos não se dá em uma vida. E eu fico com pressa de tê-lo. Faço sempre questão de anunciar o quão feliz ele me deixa. O quão sozinha eu me sinto quando não nos falamos. E não tenho medo de admitir que morro de medo. O de perder: você e o seu amor. Pois não quero que fique do meu lado e perceber que você não perde mais aquele segundinho de ar quando me vê. Eu sei o que é não ter isso. E sabe, é tão insosso. Mas vem você e me diz: Você não consegue imaginar como eu te amo. E isso me enche de alegria, feito quem coloca incenso de alecrim na casa e abre as janelas.
Só por ser você, redescubro que és o ser que escolho novamente, em todas as vidas, a cada dia, para estar ao meu lado nessa aventura de ver nascer as luas e os sóis. Enquanto eu souber respirar. Enquanto bater em meu peito essa coisa que se chama sangue, que se chama vida. Eu renovo o meu pedido e até comungo com Deus: Obrigada, pensei que você tivesse me esquecido, mas agora eu vejo o que me aguardava.
Vejo que tudo na minha vida tinha que acontecer. Que eu tinha que passar por tudo, para me fazer inteira e melhor pra você. Só pra te merecer.
Não há pessoa melhor. Difícil encontrar tanta nobreza em um homem. Tanta inteligência, tanto bom uso disso tudo com bom-humor e humildade.
E estamos aprendendo que o nosso amor tem um tempo. O que será ainda maior estar por vir. Hoje existem cordilheiras que se erguem entre nós, testando os limites de nossa saudade e nos ensinando a difícil arte de esperar os passos lentos do tempo sem desistir ou enlouquecer.
É tão pouco tempo e descubro que como ninguém, você combina sensibilidade com uma força inesgotável. E que eu pude te escolher para mim e que você me conquista novamente todos os dias. Tenho orgulho de seu coração nobre, de sua inteligência privilegiada, afrodisíaca, indispensável. Tenho dependência química de nossas conversas intermináveis e de seus olhos que me desconcertam. E nunca me canso.

Mas palavras aqui são vã filosofia. A realidade é mais. E só quem conhece esse homem sabe do que estou falando.

Por isso, por sua vida, por seu amor, agradeço, sorrio e sigo amando.

Um comentário:

On disse...

hum... essa sim uma singela-justa-amorosa-romantica homenagem apaixonada!!!