Todos os domingos parecem possuir o peso e a essência da saudade. E por isso ela sempre reserva esse dia para que sua alma acorde preguiçosa e tenta iludí-la na esperança de que ‘vai passar, tu sabes que vai passar’. Faz isso para que ela não sinta [mais] dor. E então faz todas [ou quase todas] as suas vontades: a presenteia com um vestido florido, um vento fresco, um sol morninho, uma sombra gostosa, uma rede preguiçosa e um livro companheiro. Mas a danada da alma reclama. Aperta ainda mais o peito exigindo espaço, como se ocupar todos os meus espaços fosse o paleativo pra preencher aquela falta que só cessa com presença.
E quase como desaforo recebe a mensagem:
“Você não imagina o quão difícil está sendo ficar longe de você.”
Ah, eu sei sim, seu moço, se sei!
2 comentários:
Concordo com o que disseste lá no fragmentos. São livros de cabeceira no sentido mais literal possível, de estarem sempre à mão.
E quanto a esse post... pq as pessoas (incluindo nós mesmas) costumam achar que a saudade delas é sempre maior, né? :p
Saudade assim dói até em dia de feira. Bjs.
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