domingo, 31 de agosto de 2008

Sobre os domingos

Todos os domingos parecem possuir o peso e a essência da saudade. E por isso ela sempre reserva esse dia para que sua alma acorde preguiçosa e tenta iludí-la na esperança de que ‘vai passar, tu sabes que vai passar’. Faz isso para que ela não sinta [mais] dor. E então faz todas [ou quase todas] as suas vontades: a presenteia com um vestido florido, um vento fresco, um sol morninho, uma sombra gostosa, uma rede preguiçosa e um livro companheiro. Mas a danada da alma reclama. Aperta ainda mais o peito exigindo espaço, como se ocupar todos os meus espaços fosse o paleativo pra preencher aquela falta que só cessa com presença.

E quase como desaforo recebe a mensagem:

“Você não imagina o quão difícil está sendo ficar longe de você.”

Ah, eu sei sim, seu moço, se sei!

2 comentários:

disse...

Concordo com o que disseste lá no fragmentos. São livros de cabeceira no sentido mais literal possível, de estarem sempre à mão.

E quanto a esse post... pq as pessoas (incluindo nós mesmas) costumam achar que a saudade delas é sempre maior, né? :p

Vivz disse...

Saudade assim dói até em dia de feira. Bjs.