quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Fui alí ser feliz de novo, sem pressa nenhuma, volto.

domingo, 21 de setembro de 2008

Baú de citações

“Quero que você saiba, que nem a distância, nem a diferença de idade, nem a diferença de costumes (baianos e gaúchos) vão nos atrapalhar”

“Quero que você saiba que você vai ter o homem mais dedicado do mundo para fazer o nosso relacionamento dar certo.”

“Quero que você saiba que tudo o que vejo, penso, sonho, inclui você.”

“Quero que você saiba que minha vida mudou muito depois que conheci você”

“Quero que você saiba que os dias mais felizes da minha vida passei com você em Salvador.”

“Quero que você saiba que você faz parte da minha vida e é muito ruim ficar longe de você.”

“Quero que você saiba que EU TE AMO”

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Feliz aniversário, meu amô.


Há 39 anos nasceu o homem que não sei como conseguiu, mas tirou o meu medo de dizer: amo você. Há dois meses entrou na minha vida. Parece mesmo 2 anos. Sempre me pego pensando em como tudo aconteceu tão rápido. Que palavras como “eu te amo”, “você é a mulher da minha vida”, “você é mais do que eu imaginei”, parecem prematuras e saem libidinosamente pela boca sem que a gente controle. Elas precisam se anunciar muito além do medo de estar sendo precipitado. Muito além do julgamento das pessoas.
É muito difícil encontrar palavra para descrever essa pessoa que deve ter sido o amor das minhas vidas. Vidas, assim, no plural. Pois meu coração guarda a certeza de que esse amor vem sendo construído há séculos. É a única explicação pela ausência de medo e excesso de segurança.
Tanta intimidade não se dá em dois meses. Isso é ridículo, DOIS MESES. Tanta comunhão de mundos não se dá em uma vida. E eu fico com pressa de tê-lo. Faço sempre questão de anunciar o quão feliz ele me deixa. O quão sozinha eu me sinto quando não nos falamos. E não tenho medo de admitir que morro de medo. O de perder: você e o seu amor. Pois não quero que fique do meu lado e perceber que você não perde mais aquele segundinho de ar quando me vê. Eu sei o que é não ter isso. E sabe, é tão insosso. Mas vem você e me diz: Você não consegue imaginar como eu te amo. E isso me enche de alegria, feito quem coloca incenso de alecrim na casa e abre as janelas.
Só por ser você, redescubro que és o ser que escolho novamente, em todas as vidas, a cada dia, para estar ao meu lado nessa aventura de ver nascer as luas e os sóis. Enquanto eu souber respirar. Enquanto bater em meu peito essa coisa que se chama sangue, que se chama vida. Eu renovo o meu pedido e até comungo com Deus: Obrigada, pensei que você tivesse me esquecido, mas agora eu vejo o que me aguardava.
Vejo que tudo na minha vida tinha que acontecer. Que eu tinha que passar por tudo, para me fazer inteira e melhor pra você. Só pra te merecer.
Não há pessoa melhor. Difícil encontrar tanta nobreza em um homem. Tanta inteligência, tanto bom uso disso tudo com bom-humor e humildade.
E estamos aprendendo que o nosso amor tem um tempo. O que será ainda maior estar por vir. Hoje existem cordilheiras que se erguem entre nós, testando os limites de nossa saudade e nos ensinando a difícil arte de esperar os passos lentos do tempo sem desistir ou enlouquecer.
É tão pouco tempo e descubro que como ninguém, você combina sensibilidade com uma força inesgotável. E que eu pude te escolher para mim e que você me conquista novamente todos os dias. Tenho orgulho de seu coração nobre, de sua inteligência privilegiada, afrodisíaca, indispensável. Tenho dependência química de nossas conversas intermináveis e de seus olhos que me desconcertam. E nunca me canso.

Mas palavras aqui são vã filosofia. A realidade é mais. E só quem conhece esse homem sabe do que estou falando.

Por isso, por sua vida, por seu amor, agradeço, sorrio e sigo amando.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

De como ele mudou meu olh[ar]


E quando eu achei que já tinha escrito todos os contos-romances-diálogos e encontros possíveis. Ele vem e me oferece a frase mais decisiva [Você poderia viajar aqui comigo. O que você acha?] e que vira chave para uma história totalmente inusitada.

E quando eu achei que já tinha sido feliz pra caralho. Que já tinha amado pra caralho. Ele vem e me mostra que ser feliz é sentir cãimbra na bochecha de tanto que você sorri. É não conseguir encontrar palavras pra dizer o quanto está bom. Ele vem e me mostra que eu posso amar novamente e que posso amá-lo um dia, até não caber dentro de mim.

E quando eu morria de medo de casamento, filhos e morar longe da minha mãe. Ele vem e me mostra que eu tenho coragem e vontade de fazer isso, que o Sul é lindo e nem tão longe assim [é, ele é bem persuasivo]

E quando, morrendo de medo, eu digo que não devo fazer isso. Ele vem e sopra no meu ouvido: confia em mim.

E por isso que quando ele vem e diz:- Escolhe um lugar pra gente passar o reveillon.
[Você se lembra que mesmo que você seja doida pra conhecer o Museu de História Natural de NY, que você queira conhecer a vinícula da Concha Y Toro, que você queira ver a noite em Punta, que você queira pisar nos Andes. Tudo isso fica pueril perto da minha vontade de somente estar com ele].
E escolho passar meu reveillon nele.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sobre a sabedoria masculina.

No estágio:

Colega com a língua presa: Gabi, você já viu uma oficina em JuazeiGo em que mulheGues se reúnem prGa fazer artesanato, tipo, personalizam fotos e tal?
Gabi: - São velhinhas aposentadas, logo, desocupadas?
Colega com a língua presa: Não, são novas, daí que elas fazem umas caixas que viGam cartaGues, cartões, umas coisinhas fofas!
Melhor amigo sacana e machista[introspectivo]: - É nisso que dá terem inventado a máquina de lavar!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sobre as listinhas.

Hoje está tudo silêncio em casa, estou cansada de leituras freudianas, então decidi fazer umas listinhas s-u-p-e-r-i-n-t-e-r-e-s-s-a-n-t-e-s sobre mim, obviamente, pois o mundo é bão, Sebastião e gira em torno do meu umbigo!

Coisas que me encantam,

- Declarações inesperadas.
- Cerveja com os amigos.
- Vinho num quarto quase escuro.
- Voz e violão baixinho.
- Estampas de bolinha.
- Óculos de sol gigantes.
- Sorriso de olhos.
- Beijo no olho.
- Costeletas.
- Roçar de barba.
- Vestidinhos rodados.
- Cabelos lisos.
- Covinhas.
- Sotaques.
- Cores.
- Andar de mãos dadas.
- Tatuagens
- Determinação
- Demonstração de segurança
- Massagens
- Mordidas na orelha
- Segredo ao pé do ouvido.
- Cachecol.
- Terno e gravata.
- Olhares diretos.
- Toques firmes.
- Bons textos.
- Criatividade.
- Naturalidade.
- Cachorros.
- Declarações de amor com canetinha. [Ou ao pé do ouvido, alí na fila do caixa da livraria.]

Coisas que me desencantam,

- Cheiro/gosto/textura de Caju.
- Gatos.
- Seguidores da moda.
- Gírias moderninhas.
- Alienação.
- Covardia.
- Burrice.
- Efusividade.
- Que falem me tocando.
- Baladas.
- Fraqueza emocional.
- Puxa-Sacos
- Acordar cedo.
- Barbies e Kens.
- Roupas apertadas.
- Cinto, bolsa e sapato combinando.
- Pessoas sem sal.
- Forçação de barra.
- Carne cozida.
- Toques leves.
- Conversas pela metade.
- Pré-conceitos.


E você, o que te [des]encanta?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Desenterrando o outro.

Hoje o post é no Doce Intolerâcia

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sobre as parti[TU]r[A]s


Ele acorda e asobia alguma música que eu não conheço, ou sei lá mesmo se aquilo é uma música.
Ela continua deitada achando o mundo bobo e azul. E se lembra que até que não estava tão ruim a vida com tantos caras atrás, com seu telefone tocando sempre e o seu ego massageado idem. E se assusta.
- E se ele quiser namorar comigo? E se eu quiser namorar ele?
Encontrar alguém tão perfeito pra você dá um puta de um medo.
Medo de começar tudo de novo. E de fazer merda.
E ela escreve. E ele se lembra disso e fica com um certo receio:
- E se ela postar lá o tamanho do meu braço? Falar o número do meu sapato?
Porra, a menina escreve.
Ele apressa o banho e enquanto é a vez dela de ir assobiar alguma música do Chico no chuveiro, ele acessa o site meio ansioso e vê que ela diz que topa.
Que topa arriscar. Que topa ser só dele. Que está com um tremendo de um medo de errar de novo, mas se ele disse que pode ser feliz, então ela acredita.
Ela sai do banho e então juntos assobiam uma canção que apesar da letra conhecida, traz uma melodia totalmente nova.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Sobre as surpresas



Tinha visto esse carro somente em filmes antigos. O motorista, sempre charmoso e com um ar pra lá de blasé, o dirigia imponente, tal qual deveriam ser todos os motoristas deste modelo. Desde criança cultuava verdadeira devoção por aquele “carro bonitinho”, como sempre dizia. Os anos se passaram e a paixão foi colocada numa estante qualquer. Mas sempre que via um modelo desses [uma ou duas vezes por ano] meu coração apertava e me trazia todos os cheiros e gostos da infância.
É clássico, imponente, charmoso, delicado, detalhista, mágico. Nunca quis casar em igreja, sempre pensei num jardim, com um poeta [O Carpinejar] como mestre de cerimônia e sempre sonhei chegar num MP, tal qual nos filmes antigos. Sempre havia uma estrada bonita, sempre havia sol, sempre havia flores, sempre havia um lenço de seda na cabeça e uns óculos enormes. Sempre havia um motorista lindo e igualmente charmoso.
E numa viagem à Salvador, numa exposição de carros antigos, me deparo com o carro mais bonito do mundo, o carro que nos meu sonhos, dormia em minha garagem.
E o meu gaucho me passou todas as informações sobre o carro, e eu babei pra ele o quanto acho lindo esse modelo, que em todos os filmes antigos, os mocinhos mais galãs dirigiam um desses. O carro não saiu da minha cabeça. Ele disse que um amigo dele tinha um e que um dia me mostraria uma foto.
Pois bem.
Recebo uma mensagem:
- Preciso de você no msn e no e-mail.
Era pra eu ajuda-lo a escolher a cor do nosso MP LAFER.

Agora eu já tenho um carro antigo, um amor de cinema, só me falta o filme com final feliz.