terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Alimento.



Beatriz é uma dessas meninas que sabem do seu poder e que só por capricho conquistava quem queria.

Caio era um cara com seus quarenta e poucos, vivido e sabia o que essas meninas queriam: Alimentar o ego. Se era disso que elas tinham sede, ele as alimentava com lambuzo.

Nunca negou um gole sequer de ego a uma mulher.


- Eu, vem cá,Por que você está fungindo de mim, não quer me ver? Não me quer mais? Tem dias que você não me procura...
- Não é isso Bia, você sabe... você é só uma menina,porra.Eu não quero me apaixonar por você,você é muito tentadora.
- Rs. Não seja tolo, a vida está aí para ser vivida.Vem cá, vem.


Beatriz sutilmente roçou sua mão na parte interna da coxa de Caio.


- Menina...
- O que é, está com medo? Seu pau não está.
- Pare menina... assim eu não resisto...
- Vamos, a menina aqui está te intimidando?
- Certo, você pediu...


Caio puxou Beatriz, a prendeu contra parede e a penetrou o máximo que pode,de uma só vez, por trás. Puxou seus cabelos, mandou que abafasse os gemidos, alí não era alimento de gozo, era o ego dela que ele estava alimentando ao ceder. Mas não sabia que era a alma de Beatriz que estava tomando ao fodê-la daquele jeito.

2 comentários:

La Maya disse...

"Uau" pelo seu texto (que mais haveria eu de dizer!) e "uau" pela freqüência com que os posts aparecem por aqui... Olha aí o fôlego e o ritmo que eu gostaria de ter!

Beijos

000000 disse...

A sua concepção de buraco-negro é bem distinta da minha, sem mencionar que é mais otimista. Mas eu gosto de ficção-científica. Acho que já é um clichê dos filmes de viagens espaciais o recurso de viajar pelas galáxias através de buracos-de-verme. Mas penso como pode um mero buraco possuir tanta importância. E penso que, talvez, esse mesmo princípio esteja não apenas nos misteriosos fenômenos que se manifestam no universo, como também esteja no intrigante fenômeno que ocorre entre as pernas das mulheres, e a quase irresistível atração que exercem nos homens, qual um buraco-negro que atrai tudo em seu redor.

Parece que, justamente, foi sobre isso que este texto seu de agora menciona, como que uma coincidência ou constante em seus escritos. Mas isso eu já não sei.