Eu amo você. Foi o que ele disse a ela.
E foram então representar o amor para uns jovens na calçada na beira do rio.
O rio correndo e morrendo um pouco aos seus olhos já tão desacreditados de todas aquelas promessas.
Mesmo assim, ele ofereceu a sua boca.
Ela que desconfiada estava, acreditou mais uma vez na travessia, no castelo, no paraíso, na outra vida. Inventou então uma jangada. Como planejado, um remo pra ele, outro pra ela.
Mas não atravessaram nem oprimeiro rodeio juntos. Vagaram em círculos, sempre o mesmo círculo.
Sem surpresa, ele não remou.
3 comentários:
G.
Você me surpreende.
Deliciosamente.
Abraços, flores, estrelas..
Olá moça!
Vi sua entrevista na página da B., e apesar de ter lido que você não gosta de comentários e confetes, não resisti a um comentário...
Vim contar o que contei pra B.: "As palavras dela (aqui incluídas as do blog, que achei muito bom) inspiram força e delicadeza, um abrir-se para a vida e ir se lapidando com o que se vai encontrando de negativo. Quero parecer com Gabriela quando crescer!"
Adorei, especialmente seu último post, parabéns!
Beijos
E eu saio completamente contagiada pela tristeza do que acabei de escrever para ler algo assim... você me maltrata, menina.
Amei a entrevista. Muitas vezes me senti olhando no espelho e isso é perturbador. Recebi vários elogios também. Vai virar celebridade. Risos.
Beijo, flor.
Ps: Eu vou cobrar mesmo o beijo.
Postar um comentário