Ontem eu deitei nua, deitei nua para me despir de barreiras e limites, daí lia Caio alternado com o Garcia Marquez, olhava também para trechos da Anaïs, e um bloco velho com anotações perdidas.
Nua e o vento vindo da rua, a lua me enchendo de apetites com o sol querendo apontar do outro lado, e estive lendo, ávida, deitada na rede com o livro apoiado entre as pernas...
O bico do peito apontava o trecho:
“E chegou o dia em que o risco de permanecer apertada no botão era mais doloroso que o risco necessário para florir.” Anais Nin.
Estando nua, a literatura ontem foi meu único acessório.
Um comentário:
Que bonita frase de Anais Nin,
e que bonita imagem você descreveu...
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