Ela não podia insinuar, nem pedir abraço, não podia tocar, muito menos reclamar. Ele não diria que estava ferido, até fingia que quase não doía, e ela fingia que quase não machucava. Não se diziam nada, fechavam os olhos e deitavam um sobre o outro e ouviam o barulho do vento, fingiam dormir para enfim sonharem.
E sonharam o mesmo sonho. Não tinha hematomas, sufoco, dor, aperto no peito, nem coração exposto, estava tudo bem, enfim, outra vez.
E sonharam o mesmo sonho. Não tinha hematomas, sufoco, dor, aperto no peito, nem coração exposto, estava tudo bem, enfim, outra vez.
4 comentários:
Oi G.!
Como foi o fim de 2007 e o início de 2008 pra você?
Mas que angústia me deu esse seu texto, e ao mesmo tempo uma sensação de que as coisas podem, sim, melhorar... e nada como um dia depois do outro.
Será que o que estraga os relacionamentos são os diálogos? Será que deveríamos nos dizer apenas o absolutamente necessário ou só compartilhar interesses em comum?
Não... na verdade crescemos com as brigas, os erros, ficamos maiores, mais fortes e... capazes de amar mais. E melhor talvez.
Deixei um selo-homenagem pra você no meu blog, presente de boa-sorte-em-2008!
Agora me deixe ver o que perdi por aqui na minha ausência!
Beijos
Que bonito isso... de deixar a gente suspirante...
Menina, agora que eu vi que és um dos pés do tripé do SobreMortes do qual só conhecia dois até então. :)
Não merece a metade? Modesta...! rs
Pode ficar à vontade lá no blog, "take your time", a casa é sua!
Beijos e um ótimo fim de semana!
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