E no sábado de sol pungente fomos dar continuidade a este encontro que ficará guardado com todo o carinho do mundo na minha memória pro resto dos meus dias. Chegamos pra comer a tal moqueca para hipertenso preparada pelo chef Guga que muito me lembrou um gosto de infância, uma moqueca que comi e me deliciei há alguns anos no Paraíso Tropical, alí no Rio Vermelho, ou será que era feita pelo próprio Guga quando trabalhou lá e eu era ainda um projetinho de alguma coisa que ainda não me tornei? Vai saber. Foi minha ligação direta a infância, o que já me deixou nostálgica.
Além dos papos, eu abusando de todos os escritores com minhas perguntinhas de aspirante, passei um pedaço da tarde mergulhada num livro da Clarice na estante do Lupeu, o que me deixou toda dolorida, Clarice tem esse efeito imediato em mim.
Conversas, bebidas, risos, palavrões, cachotas, MÚSICA, POESIA, cigarros, tudo isso brindou o meu final de semana explendoroso.
Acordo neste domingo com ressaca de sono, de novo com gosto de cabo de guarda-chuva na boca, as pernas cansadas, a voz rouca, o sorriso escorrendo no canto da boca e já consegui vender 6 livros dos meninos pra duas pessoas, exijo meus royalties.
Mesmo enjoada e sem fome, fui almoçar. E comi o livro do Gustavo, todo, inteiro, de uma vez, na realidade, mais de uma vez, porque reli algumas coisas, ele disse brincando que o livro dele é o único que não consegue ficar em pé de tão fino, talvez seja daqueles livros feitos para flutuar, pensei.
E fico hoje aqui, saudosa, lembrando de TUDO, e me perguntando se aquilo foi um sonho. Pela enésima vez, muito obrigada a todos.
Um comentário:
bom saber q so tinha eles lá...
q quando vc lia, nao havia ninguem fazendo cafuné...
mas nao tem problema, um dia é da caça e o outro tb pq detesto caçar.
hauhauahuahuahauhauhauahua
brincadeiras a parte, esse texto me deixou saudoso... como se tudo isso tivesse ocorrido ha poucos instantes... ainda estou ébrio da presença deles todos...
em uma palavra: mágico!
Postar um comentário