Gabriela sabia como agradar a um homem. Ela parecia tratar cada homem com quem falava como se fosse o único. Esse era seu maior e mais duradouro encanto. Nunca ninguém fizera antes ele sentir-se tão espirituoso. Gabriela olhava direto nos olhos, ria intuitivamente mesmo das piadas que não entendia, parecia sempre interessada na conversa. E tinha o que se poderia definir como um certo ar sexual permanente. Você punha os olhos nela e imediatamente tinha pensamentos sexuais. Gabriela parecia sexual num velório, num corredor de hospital ou numa cadeira de dentista.
Daqueles presentes que a gente ganha, fica encabulada, mas que no fundo nos deixa toda prosa.
2 comentários:
Pode soar engraçado, mas a Gabriela está me lembrando a Hilda Furacão. É que esses dias vi o dvd da minissérie... Hahaha! Ah, mas a Hilda é tão fantástica quanto a Gabriela do texto... Que homem que não fica louco por elas? Bjos!
Belo presente, hein, minha menina?
Você vem por aqui, é? Diz que sim!!
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